Julinho da Concertina
Astro do Funaná, esteve nos primeiros dias da modernização da música cabo-verdiana, nos anos 70 e 80, ao lado de músicos como Cesária Évora e Alexandre Monteiro. A viver em Lisboa desde 1971 foi durante muito tempo um nome desconhecido para a maioria do país. Ao mesmo tempo crescia a sua reputação como estrela dos bailes de gaita, festas muito populares entre uma comunidade com origem nos países africanos de língua portuguesa.
Em 2018 a Celeste Mariposa Discoseditou o seu disco Diabo Tocador, um verdadeiro monumento ao Funaná de raiz. Os concertos pertencem ainda assim a uma outra dimensão a que só se pode aceder pela dança ao ritmo do ferro e da gaita tocada pelo mestre.