Madama voltou da América do Sul com algumas páginas de anotações, horas de gravações e pequenos instrumentos, tudo referente às práticas de transcendência dos indígenas chilenos com quem partilhou os momentos de iniciação, indo tão longe quanto é possível a um visitante. Agora estará em residência na Casa das Artes com a visita marcada de alguns músicos que convidou para virem gravar com ele. No último dia abre as portas da sala para receber o público e mostrar o que estiveram a gravar, sem pós-produção, a música será ouvida crua como o fruto de uma videira selvagem que alguém acaba de colher na selva.   

Madama é a mais recente pele do multi-instrumentista Gonçalo Madama. Reconhecido como baterista em bandas como Igwana, Limon Morado e Sutta. Aqui ele explora a sua própria voz na evocação dos cânticos rituais, a par com ferramentas de composição para criar ambiências drone e gravações de exterior combinadas com pequenos instrumentos populares para compor paisagens sonoras novas. 

Entrada Livre